

3:35 manhã de 24 de julho inverno de 2024
“Vejo o entardecer e sinto o meu passado presente
E, na medida dos dias, vou me renovando dentro dele,
dia após dia…”
Através destes momentos, imploro a Deus a Sua sabedoria, o Seu conhecimento e muito discernimento, para que muitos tenham a mesma sorte que a minha, ter com quem compartilhar esta jornada!
Miyamoto Sensei.
Origami
Qual o sentido desta técnica milenar?
Supostamente, uma dobradura de papel, mas o sentido maior é o aperfeiçoamento do ser humano.
É a transformação do mundo em imagens, é o papel do homem em formar a imagem do mundo em suas mãos!
É a materialização!
Semântica!


05 de outubro – 14:54 -primavera de 2024
Ouvi:
O meu nome é Miyamoto sensei,
Que a glória do Senhor esteja contigo,
Procura ouvir a voz do coração. Ele te orienta, te protege,
Acalma a tua voz, e a ouça…mantém… somente a ouça,
Ages como se isso não fosse também necessário, não a interrompas…acredita, confia.
O que queres de mim?
A tua essência.
Sei o quanto é difícil viver neste mundo da matéria, compreendo, então ouve-me:
Fui chamado de grande guerreiro da minha época, como uma epopeia!
Lutei, preservando a minha liberdade e a dos meus, qualidade essa que me levou a ser um grande samurai. Baseado nas escrituras, fui um grande mediador dos senhores feudais, por isso aclamaram-me como o grande Musashi.
Criei-me num mundo de lutas sangrentas, nem por isso tornei-me selvagem.
Acredita, quase me tornei um, diante do momento em que vivíamos. O que me salvou foi a minha essência. Fui salvo pela grandeza da espiritualidade, o meu salvo conduto.
Na natureza, aprendi a luta, a resignação, a hombridade, a falar ouvindo os sons, o canto dos pássaros, o vento, o ar e as tempestades.
Analisava os destemperos, muitas vezes necessários para o nosso crescimento.
Aprendi a me curvar aos ventos, tempestades…e sobrevivi.
Aprendi a andar sobre as névoas e sobre as nuvens.
O conhecimento nos leva a relembrar o nosso passado, propiciando, no nosso presente, as mudanças, para que o nosso futuro seja promissor.
Então, para que serve tudo isso? É muito pouco para que nós, humanos, tenhamos para viver. Muito simples…
Tínhamos ritos a cumprir, honra, poder, palavra, a marcha fiel das leis dos grandes homens que desafiavam a quem fosse em defesa dos clãs a que pertenciam.
Não havia julgamento. Nós o tínhamos dentro do nosso ser, descrito, fazendo desnecessário o julgamento externo. Empunhávamos o nosso próprio punhal pela honra. Éramos destemidos. Então, não precisávamos justificar a ninguém os nossos erros. O erro, quando é reconhecido, nos dá o privilégio do nosso próprio julgamento.
Não precisávamos continuar a cometer os mesmos erros e sim reconhecê-los. E, mudando as nossas atitudes, discernindo os nossos erros, tínhamos a liberdade da vida, ou seja, de viver!
Hoje, tomado pelos conhecimentos adquiridos e pela iluminação de Deus, vejo e revejo atos que desagradaram a mim e a muitos. Porém, foram necessários, pois compreendo que nada muda se nós deixamos de agir conforme o que nos fora designado. Mesmo errando…e o mais importante de tudo é a atitude tomada. Somos movidos por ações e, pelas ações, tornamo-nos alvos de julgamentos. Sim, eu errei em muitos momentos, mas não deixava transparecer. E, com o sofrimento interno é que me tornei um guerreiro.
Não se tem paz sem luta. Mesmo não sendo sangrenta. Mas, é ela que nos permite sentir a vitória, o compromisso do nosso propósito perante a vida.
Não existe paz sem conhecer a guerra!


Lembrei deste nome Miyamoto sensei, procurei e achei em 24 de julho de 2024.Como pode ter a liberdade de ir e vir!