07 de novembro, primavera de 2024.
Taciturno, caminha pelo deserto, agora iluminado somente pelo sol.
Por que estou aqui? Grita aos quatro cantos do deserto.
O silêncio permanece por alguns momentos, até que uma voz retumbante ecoa no céu, que diz:


Moisés, a que vieste?
Por que estás a gritar?
Não sabes perguntar através do silêncio do teu coração?
O que sabes da tua vida?
Não aprendeste ainda a viver o teu nome?
Qual a razão da tua soberba?
A quem deves honrar?
Acreditaste que comprometer-te-ias sem realizar tua obra?
Onde estás que não me ouves?
Sou a tua caminhada, sou a tua luz e ainda não sabes?


Onde está a tua morada?
Acreditas na morte, na sua escalada?
Aprendeste a falar e esqueceste de aprender a ouvir!
Devolvo a ti as perguntas através do teu grito, e somente quando aprenderes a compreender, retorna e pergunta a Mim, pois estás preso a tua própria cegueira e a tua surdez.
13:01 – 08 de novembro, primavera de 2024.
Podemos continuar?
Sim, podemos.
Alinha-te a Mim,
Moisés, por que me temes?


Ouviste o meu chamado e, mesmo assim, ignoraste, permaneceste calado por muitas e muitas luas…E, na calada da noite, clamaste-me, perguntando onde estou?
Falhaste em muitos momentos e, mesmo assim, aqui estou.
Comeste do Meu pão e bebeste do Meu vinho, agradeceste?
Bebeste do Meu cálice, nasceste do Meu corpo, o que mais fizeste?
Não se tem o final sem se ter o início. Todos nós começamos e, durante este trajeto, erramos, consertamos e assim a estrada vai se materializando, fazendo assim a nossa própria história.
Senhor, compreendi a Tua mensagem, tocaste e respondeste a minha vida!
Muito obrigada, gratidão!
“Assim, nascemos e crescemos, embora em tempos e momentos diferentes. Porém, a essência é a mesma.
Somos agraciados com histórias que ocorreram no mundo desde a sua criação.
Casualmente, deparamos com as mesmas histórias, similares, em recantos inimagináveis. Mesmas histórias, compondo o mesmo livro. Esta é a magia do universo”.


É a graça divina que permeia o céu e a terra!
Deus.