Estava lavando a louça do café, e comecei a ouvir sobre a velhice.


A maior virtude dos seres humanos é ouvir, pois ela é tangível aos nossos ouvidos. E quando há mal-entendidos, estes machucam e assim nos colocamos em posição de defesa, tolhendo as nossas escutas, danificando a nossa audição.
Durante a escalada na vida, para tornarmos pessoas humanas, ouvimos algumas e descartamos outras. O que devemos saber é que, tudo que vem até nós, são nossos desafios, os nossos aprendizados. Com isso, quando deixamos de fazê-lo, não somente deixamos de ouvir, mas de aprender a termos consciência do que a quê viemos.
O que deixamos de conquistar, seja material ou espiritual, acaba gerando frustações de uma vida incompleta.
Com a idade, o que deixamos de aprender acaba se fortalecendo.


Durante a nossa caminhada, o que aprendemos a conhecer e reconhecer é incorporado dentro de nós, e as faltas acabam fortalecendo os defeitos, fazendo-os ficarem mais aparentes, dificultando a harmonia entre os seus.
A melancolia pode se instalar em nossas vidas, minando a nossa altivez, desequilibrando o que já fomos.
E a tristeza toma conta destas pessoas. A sua intolerância a tudo, demonstra a sua falta do amor a si mesmo.
A falta do discernimento perante a sua jornada, o conhecimento, a espiritualidade e o seu propósito de vida, leva à depressão profunda. Inconscientemente, pois já não possui discernimento.
A vida nos entrega tudo que devemos ser, ver, sentir e aprender.
As oportunidades são oferecidas de forma gratuita, gentil, sem cobranças, sem julgamento.


Esta oportunidade única, individual, permite que estejamos unidos para aprendermos uns com os outros e assim nos tornarmos uno!
Nada na vida nos é oferecida sem propósito. Tudo faz parte do nosso caminho, do aprendizado. Assim, buscamos o discernimento. Enfim, todas as pessoas estão unidas pelo que as nossas almas precisam conhecer e reconhecer.
Os nossos desafios e a nossa complacência são o que nos une!